IASD E AS DUAS GUERRAS MUNDIAIS - I
quinta-feira, 4 de março de
2010
Após
a Primeira Guerra Mundial, dizia-se que a Igreja Adventista do Sétimo Dia não
repetiria o erro cometido em 1914-1918. Contudo as evidências revelaram, para o
nosso grande desapontamento, que ainda seguiam o mesmo modo de proceder.
Finalmente, irrompe outra guerra mundial, e nossos irmãos adventistas tiveram
nova oportunidade de provar que se colocavam ou a favor ou contra a lei de
Deus. Se realmente lamentassem o que fizeram durante e após a Primeira Guerra
Mundial, tiveram agora excelente oportunidade de se redimirem de sua passada
falta. As declarações abaixo citadas, de seus próprios escritos, mostrarão como
eles agiram.
Na Alemanha "Estamos agora em meio a uma
tempestade de acontecimentos que abalam o mundo.... "Nunca devemos esperar
que nos países deste mundo sejam realizados os princípios do reino de Deus.
Eles têm suas próprias legislações, segundo a vontade de Deus. Se não fosse
assim, a Escritura Sagrada não poderia falar das mesmas como sendo ordenadas
por Deus. Por isso é que nos sujeitamos, não só voluntariamente, mas de bom
grado, a cada serviço exigido de nós. Quem neste (serviço) perder sua vida bem
poderá gloriar-se com as seguintes palavras: 'Ninguém tem maior amor do que
este: de dar alguém sua vida pelos amigos'. (João 15:13). Lembremo-nos dos
nossos varões combatentes, e particularmente dos irmãos que arriscam suas vidas
pela pátria e pelos que ficaram em seu lar! Oremos também pelo Fuehrer e seus
colaboradores." Der Adventbote [Periódico adventista publicado na Alemanha]
1/10/1939.
"Enquanto
nossos irmãos, pais e filhos, além das fronteiras se empenhavam na mais feroz
batalha, afanando-se, de vitória em vitória, pela grandeza e futuro da pátria,
sentimos a intervenção de Deus no mundo, nos acontecimentos testemunhados
nestas poucas últimas semanas. Em silenciosa adoração, agradecemos a Deus que,
em Sua sábia providência deu o Fuehrer ao nosso povo.
"Ao
mesmo tempo não podemos como também não queremos permanecer calados. Isso
provamos no passado e agora estamos novamente provando, porque é uma santa
decisão pôr em ação a vontade de Deus. O orgulho que como compatriotas alemães
sentimos nas grandes vitórias de nossos soldados, é para nós um novo incentivo
para imitá-los na frente de batalha da pátria e mais conscienciosamente
empregar nossa força para a vitória." Was tun die Adventisten in der
Wohlfahrtspflege? [Relatório do Serviço Social Adventista de 1939, na
Alemanha].
Jamais
esqueceremos o momento em que nos foi anunciada a entrada em vigor do
armistício com a França. ...
"Recobramos
a coragem, pusemo-nos a trabalhar e, como estávamos diante das necessidades,
lutamos como nunca dantes. E Deus inverteu a balança do destino ao nosso
favor.... A Alemanha crê nos sacrifícios que humanamente fizemos até os limites
de nossa capacidade, e também crê num Deus que está abençoando nossa batalha
humana. Este sentimento foi expresso em palavras alegres porém humildes, e se
implantou em nossos corações ao ser cantado em santas melodias e à medida que
ressoavam dos campanários. E permanecerá até a última etapa da batalha, que nos
trará a vitória sobre o último adversário, e então teremos paz.
"Quão
gloriosa é a hora da vitória! Nós, que uma vez fomos ignominiosamente enganados
acerca da vitória e da paz justa, provamo-la agora, com calmo e profundo
júbilo, todavia sem qualquer arrogância.... Isto não é mera fraseologia
hipocritamente piedosa; é uma declaração feita com o sentido da responsabilidade
perante Deus. ...
"Luta
e sacrifício ainda serão necessários. Para quê? Ora, isto é suficientemente
claro. Pensar na vitória significa pensar em tarefas ingentes. Um povo que não
pôde ser intimidado por quaisquer inimigos armados ou ameaças, não se eximirá
aos últimos esforços em direção ao alvo, nem a tarefas futuras, não importa
quão grandes sejam. Fomos colocados neste mundo para lutar e trabalhar.
..." Der Adventbote [Periódico adventista publicado na Alemanha], 15 de
julho de 1940.
"Como
soldados de vanguarda, deixamos nossos lares e nossos negócios e aqui estamos
para defender a pátria nestes postos mais avançados." Der Adventbote
[Periódico adventista publicado na Alemanha], 1 de junho de 1941.
"Vivemos
hoje em tempos momentosos e agitados, em que nosso destino jaz diante das mais
graves decisões e pesadas tarefas. Estamos em meio a uma guerra terrível e
total. Esta batalha está sendo sem dúvida travada direta e principalmente por
nossos soldados no exterior, no front, mas como esta é a maior luta possível, a
nação inteira nela toma parte. Todos os compatriotas alemães são no mesmo grau
combatentes e por isso todos devem agir e lutar como soldados no pleno sentido
da palavra. Devem ser bravos, cautelosos, abnegados, e demonstrar senso do
dever, como se o resultado dependesse de cada um individualmente. Deste modo, a
vitória está igualmente implantada no coração de cada um de nós. Qualquer que
seja o posto em que estejamos, cumpre-nos provar, cada dia e cada hora, que
somos guerreiros valentes, dignos de nossos heróicos irmãos do campo de
batalha. Só um pensamento nos deve hoje dominar: Como posso ajudar a alcançar a
vitória? Para este alvo devemos dirigir todas as nossas comissões e omissões,
toda a nossa fala e nosso silêncio, todos os nossos desejos e exigências. Esta
extensíssima guerra requer de todos os companheiros alemães os máximos e mais
elevados esforços em todo um tempo de expectação, sofrimento, sacrifício e
luta." Gegenwarts-Fragen [Periódico adventista publicado na Alemanha], 7
de novembro de 1941. -- A Mensagem de Deus ao Povo do Advento, Estudo 11:
"Objeção de Consciência ou Combatência", págs. 39-41, publicado pela
Editora Missionária A Verdade Presente.
"No
povoado adventista de Friedensau, o Estado parlamentar Nazista obteve 99,9% dos
votos. Quando alguns adventistas se recusaram a saudar a bandeira suástica e
usar a saudação de Hitler, o presidente da Associação Alemã Oriental, W.
Mueller, argumentou que essa atitude não faria bem à imagem da igreja. Ele
concluiu que 'sob nenhuma circunstância o adventista tem o direito de resistir
ao governo, ainda que o governo o obrigue a contrariar sua fé.' A resistência
seria inconveniente porque rotularia os adventistas como oponentes do novo
Estado, uma situação que se deveria evitar." - Texto traduzido do http://www.libertymagazine.org/html/lngerman.html.
Liberty:
Declarações
em documentos adventistas, tais como esta a seguir, demonstram a triste
tendência: “Estamos agora no meio de um tumulto de eventos de mudanças de
amplidão mundial. Uma grande época deve encontrar um grande homem ... Portanto,
não somente nos submetemos de boa vontade mas também com muito prazer
realizaremos cada trabalho requerido. Para aqueles que perderam suas vidas
nesta realização podemos citar as palavras de Jesus: ‘Ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.’ (João 15: 13). Lembremo-nos de
todos os homens que lutam e especialmente nossos irmãos, que estão preparados
para arriscar as suas próprias vidas pela terra natal e por aqueles que são
deixados para trás. Vamos também orar a favor do Fuher e seus associados.” –
Adventobe, 1 de outubro de 1939.
NA ALEMANHA
"Estamos agora em meio
a uma tempestade de acontecimentos que abalam o mundo....
"Nunca devemos esperar
que nos países deste mundo sejam realizados os princípios do reino de Deus.
Eles têm suas próprias legislações, segundo a vontade de Deus. Se não fosse
assim, a Escritura Sagrada não poderia falar das mesmas como sendo ordenadas por
Deus. Por isso é que nos sujeitamos, não só voluntariamente, mas de bom grado,
a cada serviço exigido de nós. Quem neste (serviço) perder sua vida bem poderá
gloriar-se com as seguintes palavras: 'Ninguém tem maior amor do que este: de
dar alguém sua vida pelos amigos'. (João 15:13). Lembremo-nos dos nossos varões
combatentes, e particularmente dos irmãos que arriscam suas vidas pela pátria e
pelos que ficaram em seu lar! Oremos também pelo Fuehrer e seus
colaboradores." Der Adventbote
[Periódico adventista publicado na Alemanha] 1/10/1939.
"Enquanto nossos
irmãos, pais e filhos, além das fronteiras se empenhavam na mais feroz batalha,
afanando-se, de vitória em vitória, pela grandeza e futuro da pátria, sentimos
a intervenção de Deus no mundo, nos acontecimentos testemunhados nestas poucas
últimas semanas. Em silenciosa adoração, agradecemos a Deus que, em Sua sábia
providência deu o Fuehrer ao nosso povo.
"Ao mesmo tempo não
podemos como também não queremos permanecer calados. Isso provamos no passado e
agora estamos novamente provando, porque é uma santa decisão pôr em ação a
vontade de Deus. O orgulho que como compatriotas alemães sentimos nas grandes
vitórias de nossos soldados, é para nós um novo incentivo para imitá-los na
frente de batalha da pátria e mais conscienciosamente empregar nossa força para
a vitória." Was tun die Adventisten in der Wohlfahrtspflege? [Relatório do
Serviço Social Adventista de 1939, na Alemanha].
Jamais esqueceremos o
momento em que nos foi anunciada a entrada em vigor do armistício com a França.
...
"Recobramos a coragem,
pusemo-nos a trabalhar e, como estávamos diante das necessidades, lutamos como
nunca dantes. E Deus inverteu a balança do destino ao nosso favor.... A
Alemanha crê nos sacrifícios que humanamente fizemos até os limites de nossa
capacidade, e também crê num Deus que está abençoando nossa batalha humana.
Este sentimento foi expresso em palavras alegres porém humildes, e se implantou
em nossos corações ao ser cantado em santas melodias e à medida que ressoavam
dos campanários. E permanecerá até a última etapa da batalha, que nos trará a
vitória sobre o último adversário, e então teremos paz.
"Quão gloriosa é a hora
da vitória! Nós, que uma vez fomos ignominiosamente enganados acerca da vitória
e da paz justa, provamo-la agora, com calmo e profundo júbilo, todavia sem
qualquer arrogância.... Isto não é mera fraseologia hipocritamente piedosa; é
uma declaração feita com o sentido da responsabilidade perante Deus. ...
"Luta e sacrifício
ainda serão necessários. Para quê? Ora, isto é suficientemente claro. Pensar na
vitória significa pensar em tarefas ingentes. Um povo que não pôde ser
intimidado por quaisquer inimigos armados ou ameaças, não se eximirá aos
últimos esforços em direção ao alvo, nem a tarefas futuras, não importa quão
grandes sejam. Fomos colocados neste mundo para lutar e trabalhar. ..."
Der Adventbote [Periódico adventista publicado na Alemanha], 15 de julho de
1940.
"Como soldados de
vanguarda, deixamos nossos lares e nossos negócios e aqui estamos para defender
a pátria nestes postos mais avançados."
Der Adventbote [Periódico adventista publicado na Alemanha], 1 de junho
de 1941.
"Vivemos hoje em tempos
momentosos e agitados, em que nosso destino jaz diante das mais graves decisões
e pesadas tarefas. Estamos em meio a uma guerra terrível e total. Esta batalha
está sendo sem dúvida travada direta e principalmente por nossos soldados no
exterior, no front, mas como esta é a maior luta possível, a nação inteira nela
toma parte. Todos os compatriotas alemães são no mesmo grau combatentes e por
isso todos devem agir e lutar como soldados no pleno sentido da palavra. Devem
ser bravos, cautelosos, abnegados, e demonstrar senso do dever, como se o
resultado dependesse de cada um individualmente. Deste modo, a vitória está
igualmente implantada no coração de cada um de nós. Qualquer que seja o posto
em que estejamos, cumpre-nos provar, cada dia e cada hora, que somos guerreiros
valentes, dignos de nossos heróicos irmãos do campo de batalha. Só um
pensamento nos deve hoje dominar: Como posso ajudar a alcançar a vitória? Para
este alvo devemos dirigir todas as nossas comissões e omissões, toda a nossa
fala e nosso silêncio, todos os nossos desejos e exigências. Esta extensíssima
guerra requer de todos os companheiros alemães os máximos e mais elevados
esforços em todo um tempo de expectação, sofrimento, sacrifício e
luta." Gegenwarts-Fragen
[Periódico adventista publicado na Alemanha], 7 de novembro de 1941. -- A Mensagem
de Deus ao Povo do Advento, Estudo 11: "Objeção de Consciência ou
Combatência", págs. 39-41, publicado pela Editora Missionária A Verdade
Presente.
"No povoado adventista
de Friedensau, o Estado parlamentar Nazista obteve 99,9% dos votos. Quando
alguns adventistas se recusaram a saudar a bandeira suástica e usar a saudação
de Hitler, o presidente da Associação Alemã Oriental, W. Mueller, argumentou
que essa atitude não faria bem à imagem da igreja. Ele concluiu que 'sob
nenhuma circunstância o adventista tem o direito de resistir ao governo, ainda
que o governo o obrigue a contrariar sua fé.' A resistência seria inconveniente
porque rotularia os adventistas como oponentes do novo Estado, uma situação que
se deveria evitar." - Texto traduzido de
http://www.libertymagazine.org/html/lngerman.html. Liberty:
Declarações
em documentos adventistas, tais como esta a seguir, demonstram a triste
tendência: “Estamos agora no meio de um tumulto de eventos de mudanças de
amplidão mundial. Uma grande época deve encontrar um grande homem ... Portanto,
não somente nos submetemos de boa vontade mas também com muito prazer
realizaremos cada trabalho requerido. Para aqueles que perderam suas vidas
nesta realização podemos citar as palavras de Jesus: ‘Ninguém tem maior amor do
que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos.’ (João 15: 13). Lembremo-nos
de todos os homens que lutam e
especialmente nossos irmãos, que estão preparados para arriscar as suas
próprias vidas pela terra natal e por aqueles que são deixados para trás. Vamos
também orar a favor do Fuher e seus associados.” – Adventobe, 1 de outubro de
1939.
ROMÊNIA 1924
“O serviço militar e a
participação na guerra não estão fazendo uma aliança com o mundo, nem
defendendo a Babilônia. A participação na guerra é simplesmente um dever; com
respeito à guerra os nossos jovens também cumprirão o dever deles no dia de
descanso.” - Prophecy, por P.P.Paulini, p.39.
YUGUSLÁVIA 1925
“O ensino da Escritura
que diz: ‘Dê a César o que é de César e
a Deus o que é de Deus’ corresponde aos adventistas em todo sentido. Atendem
conscienciosamente ao tempo do serviço militar que é requerido deles, com armas
nas mãos, na paz assim como na guerra; e um número significante de adventistas
foram provados na Guerra Mundial por meio de sua coragem, e muitos trazem no
peito uma medalha do mais alto reconhecimento em razão da sua bravura.” –
Adventizam, p.53.
RÚSSIA 1924 e 1928
“Estamos convencidos que
Deus por meio da sua providência, guiou o coração de nosso inesquecível
W.J.Lenin, e deu-lhe e também aos seus companehiros sabedoria para trazer as
únicas e oportunas declarações para o mundo hoje. Por esta razão os Adventistas
do Sétimo Dia querem ser os melhores cidadãos na crença na República Socialista
Federal. A doutrina dos Adventistas do Sétimo Dia permite aos seus membros a
liberdade de consciência com respeito ao dever militar, e não tenta ditar-lhes
como eles devem agir , considerando que cada pessoa deve ser responsável por si
mesmo com respeito ao problema militar, de acordo com a sua própria
consciência.” - Presidente H.J.Loebsack, Comitê da Conferência.
Por: Eurias
Nenhum comentário:
Postar um comentário